No verão passado, durante a cobertura de um evento desportivo ao ar livre, debaixo de um calor abrasador, apanhei o maior escaldão de que tenho memória. Foi inesperado.Saí de casa na manhã desse dia com protector solar no rosto, pescoço e tatuagens (como já relatei em posts anteriores tenho uma pele sensível e sofri de problemas de acne), mas entre os vários preparativos que fiz (como "chek-in" de material de trabalho), varreu-se-me completamente da ideia colocar protector em outras partes do copo como... braços, peito, ombros e pernas...
Resultado: até bolhas gigantestas de água ganhei nos ombros! E acreditam que ainda hoje tenho as marcas dessas chagas bem nítidas! Fogo, é preciso azar... ainda para mais aconteceu-me em trabalho.
O que disse a dermatologista quando lhe relatei o sucedido (e só tive a oportunidade de o fazer este ano, em Março)? Ficou muito alarmada e proibiu-me de apanhar sol, este ano, nas zonas afectadas. "Sempre de t-shirt, mesmo na praia, com manga até ao cotovelo". Fogo, Dra... mas tem que ser. E pediu-me para manter a zona sob vigilância, que por maior azar está cravejada de sinais... Por isso tenho que tirar fotos periodicamente aos ombros para fazer comparação e verificar se não há alterações na cor dos mesmos ou tamanho...
E esta lenga-lenga toda porquê? Porque o branco, este ano, é a cor da moda da minha pele... Felizmente cada vez tenho menos aspecto de leitoa e então a brancura já não me envergonha tanto. Uso protector, sim senhor, no rosto um factor tão elevado que até desconheço (foi um filtro poderosíssimo receitado pela derma) e no resto do corpo, um quee comprei já há uns dois anos a uma amiga que vendes produtos Avon (mísero factor 15).
Agora complicado será cumprir a norma da t-shirt (ir à praia já sei que não vou... verão cheiro de trabalho...)
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