Hoje não consegui. Não consegui ainda voltar a ter um dia imaculado, sem asneirada.
Aliás, hoje foi o Dia-Mor da Asneira, o dia da tentativa de suicídio da minha reeducação alimentar.
Ser gorda é fodido. É a mesma coisa que ser toxicodependente ou alcoólico, isto porque uma vez no vício, para sempre viciada. Comer é o meu vício, não tanto a comida. Podemos desintoxicar, mas a "bactéria" permanece dentro de nós, por isso temos que andar o resto da vida sob vigilância, debaixo de disciplina e rigor. Não podemos ligar o piloto automático.
E o que acontece quando, após longas semanas "limpos", quando pensamos que estamos no bom caminho e já não voltamos atrás, surgem dois dias ou três anormais que afectam a nossa nova rotina de "magros"?
Voltamos a andar para trás e a comportarmo-nos como gordos (que somos). E aí temos que recomeçar do zero - dizer à nossa mente que não pode ser, que assim não vai lá, que temos realmente fechar a boca e pôr este cu a mexer.
Eu hoje fodi com F maiúsculo a minha dieta (detesto chamar-lhe dieta porque é redutor e falaciosos) e voltei vários meses atrás. Comi gelados, rebuçados e praticamente não mexi o cu. Nada de grave seria se a situação já não se prolongasse por uma semana. Dei-me um desconto até ontem pelas múltiplas vicissitudes. Mas não hoje. E o dia até foi correndo bem, não o tivesse estragado agora, à noite, com 1 gelado de quase 300kcal e ainda a batata frita do jantar e mais açúcar com 1 rebuçado, não falando do resto, que foi fruta, é certo, mas é sempre açúcar e calorias extras.
"Ah é do TPM e tal..." poderia defender-me. Mas para mim há muito que o TPM deixou de ser desculpa. Nos TPMs anteriores contornei a situação muito bem. Apetecia-me comer - comia gelatina ou uma peça de fruta, as amêndoas e bebia muito chá.Hoje estive preguiçosa. Comportei-me como uma lontra. Não se pode relaxar.Ponto final.
Amanhã vou ao castigo. Eu gosto muito mais de emagrecer do que de comer. Porque quando emagreço não sinto depois, como quando como, peso na consciência nem me auto-mutilo psicologicamente. Pelo contrário! Sinto-me como Benjamim Button, a ficar mais jovem com a passagem do tempo, a viver a vida com outro feeling. E é este pensamento que tenho que ter permanentemente em mim; que tenho que "cair" cada vez menos vezes, para não me atrasar no percurso e até não me perder pelo caminho...
"Mete isto na tua cabeça, dass..."
Aliás, hoje foi o Dia-Mor da Asneira, o dia da tentativa de suicídio da minha reeducação alimentar.
Ser gorda é fodido. É a mesma coisa que ser toxicodependente ou alcoólico, isto porque uma vez no vício, para sempre viciada. Comer é o meu vício, não tanto a comida. Podemos desintoxicar, mas a "bactéria" permanece dentro de nós, por isso temos que andar o resto da vida sob vigilância, debaixo de disciplina e rigor. Não podemos ligar o piloto automático.
E o que acontece quando, após longas semanas "limpos", quando pensamos que estamos no bom caminho e já não voltamos atrás, surgem dois dias ou três anormais que afectam a nossa nova rotina de "magros"?
Voltamos a andar para trás e a comportarmo-nos como gordos (que somos). E aí temos que recomeçar do zero - dizer à nossa mente que não pode ser, que assim não vai lá, que temos realmente fechar a boca e pôr este cu a mexer.
Eu hoje fodi com F maiúsculo a minha dieta (detesto chamar-lhe dieta porque é redutor e falaciosos) e voltei vários meses atrás. Comi gelados, rebuçados e praticamente não mexi o cu. Nada de grave seria se a situação já não se prolongasse por uma semana. Dei-me um desconto até ontem pelas múltiplas vicissitudes. Mas não hoje. E o dia até foi correndo bem, não o tivesse estragado agora, à noite, com 1 gelado de quase 300kcal e ainda a batata frita do jantar e mais açúcar com 1 rebuçado, não falando do resto, que foi fruta, é certo, mas é sempre açúcar e calorias extras.
"Ah é do TPM e tal..." poderia defender-me. Mas para mim há muito que o TPM deixou de ser desculpa. Nos TPMs anteriores contornei a situação muito bem. Apetecia-me comer - comia gelatina ou uma peça de fruta, as amêndoas e bebia muito chá.Hoje estive preguiçosa. Comportei-me como uma lontra. Não se pode relaxar.Ponto final.
Amanhã vou ao castigo. Eu gosto muito mais de emagrecer do que de comer. Porque quando emagreço não sinto depois, como quando como, peso na consciência nem me auto-mutilo psicologicamente. Pelo contrário! Sinto-me como Benjamim Button, a ficar mais jovem com a passagem do tempo, a viver a vida com outro feeling. E é este pensamento que tenho que ter permanentemente em mim; que tenho que "cair" cada vez menos vezes, para não me atrasar no percurso e até não me perder pelo caminho...
"Mete isto na tua cabeça, dass..."
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