Acordei muito em baixo, farta de tudo, impaciente, derrotada e estou a tornar-me agressiva... outra vez (podem ser alterações hormonais, as análises que farei em Junho logo o dirão).
I'm Down...
Não gosto de mim, porra. E devia!
Neste momento deveria estar hiper-motivada. In love por mim.
Vou ficar boazuda (se não deitar tudo a perder) e não falta muito!
Mas não sinto nada disso. A minha cabeça regrediu e voltou aos 87kg...
Nem o facto de ver a roupa larga ajuda. Pelo contrário, faz-me resmungar "agora não tenho nada que me assente. Só tenho sacos, que me continuam a fazer gorda"... de que vale estar sempre a comprar roupa se ela nos vai ficando progressivamente larga e algumas peças nem chegama ser usadas? E a confusão instala-se porque já não sei que número é o meu - 42? 44? ou ainda o 46? E sinto-me feia, muito feia, desinteressante, insossa. E chata. Maltrato inclusive quem quer gostar de mim, quem está disposto a tentar... quem se quer apaixonar por mim! Afugento tudo e todos. E depois reclamo de falta de amor. Porque ninguém me compreende. Óbvio, se nem eu me entendo...
É um redemoinho mental este... e dá-me vontade de fugir, literalmente - a correr, sem destino, a grande velocidade, vento na cara, asfalto no pé, correr até cair pro chão de não poder mais.
E porque é que não o faço? Porque estou presa. Amarras invisiveis. As do meu auto-preconceito. Estou sempre a fustigar-me. Não arranjei ainda coragem para as cortar. Não hoje. Já as cortei antes e por isso cheguei aqui. Mas elas voltam a crescer e há qualquer erva daninha dentro de mim que causa estragos destes, que me enfraquece o espírito.
Gostava de ser como a Estela. Vou continuar a ler o blog dela. Lição de vida. A paulada que que precisava.
I'm Down...
Não gosto de mim, porra. E devia!
Neste momento deveria estar hiper-motivada. In love por mim.
Vou ficar boazuda (se não deitar tudo a perder) e não falta muito!
Mas não sinto nada disso. A minha cabeça regrediu e voltou aos 87kg...
Nem o facto de ver a roupa larga ajuda. Pelo contrário, faz-me resmungar "agora não tenho nada que me assente. Só tenho sacos, que me continuam a fazer gorda"... de que vale estar sempre a comprar roupa se ela nos vai ficando progressivamente larga e algumas peças nem chegama ser usadas? E a confusão instala-se porque já não sei que número é o meu - 42? 44? ou ainda o 46? E sinto-me feia, muito feia, desinteressante, insossa. E chata. Maltrato inclusive quem quer gostar de mim, quem está disposto a tentar... quem se quer apaixonar por mim! Afugento tudo e todos. E depois reclamo de falta de amor. Porque ninguém me compreende. Óbvio, se nem eu me entendo...
É um redemoinho mental este... e dá-me vontade de fugir, literalmente - a correr, sem destino, a grande velocidade, vento na cara, asfalto no pé, correr até cair pro chão de não poder mais.
E porque é que não o faço? Porque estou presa. Amarras invisiveis. As do meu auto-preconceito. Estou sempre a fustigar-me. Não arranjei ainda coragem para as cortar. Não hoje. Já as cortei antes e por isso cheguei aqui. Mas elas voltam a crescer e há qualquer erva daninha dentro de mim que causa estragos destes, que me enfraquece o espírito.
Gostava de ser como a Estela. Vou continuar a ler o blog dela. Lição de vida. A paulada que que precisava.
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