Leio recorrentemente que a razão maior de todos os pecados gulosos que cometemos é a maldita TPM, essa força invisível que nos 'obriga' a mamar chocolate, pão, batatas fritas e outras cenas maradas que tresandam kcal, como se precisassemos de recuperar num só dia os dezenas de kg que demoraram anos a - pufff! - no ar... e será verdade, não digo que não. Por sorte vou escapando a esse efeito clássico.
A minha TPM é, ela própria, um 'ser' estranho: houve anos em que me deixava feita num oito, na mais completa merda; também tive períodos de largos meses de estabilização hormonal em que parecia que a gaja tinha emigrado ou invernado, passando por mim incólume; ultimamente, com a alteração em dezembro da medicação que tomo na minha epopeia crónica de estabilização hormonal, parece que a TPM regressou em grande e a cada mês que passa faz questão de vincar mais a sua presença...
O que me aflige na TPM (não gosto da sigla, nem da extensão do nome, tão pouco do seu significado) não são os ataques de gula que me provoca, porque praticamente não os sinto. O que me lixa na TPM é deixar-me completamente no fundo do poço...
quando estou com a TPM sinto-me...
- mais gorda
- mais feia
- menos interessante
- nada sexy
- chata
- ridícula
- desmoralizada
- desmotivada
- com vontade de fugir
- sem vontade de socializar
- nem ir ao ginásio (mas vou)
- triste
- com pena de mim mesma
- com vontade de chorar (sem razão forte)
- sozinha (solitária)
- carente de mimo
- com a pele mais oleosa
- com o cabelo mais baço, escorrido, sem trato possível...
enfim... na merda mesmo. E isto só passa quando a porra do período desce (vá, despacha-te!)
2 comentários:
Olá...
deixa lá,tb fico na m....,aliás acho que todas nós ficamos um pouco.
Força!!!
Acho q é assim com toda a gente. Eu fico especialmente implicativa e de mau humor, ng me pode dizer nd :P
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